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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

MÚSICAS EM HOMENAGEM AO RIO URUGUAI

BALSEIROS DO RIO URUGUAI
CENAIR MAICÁ

Am G7 F C E7 Am G7 F G7 C E7


Am                   G7
(Oba, viva veio a enchente
F
O Uruguai transbordou
C
Vai dar serviço prá gente
Am                        G7
Vou soltar minha balsa no rio
F
Vou rever maravilhas
C
Que ninguém descobriu)

G7
Amanhã eu vou embora pros rumo de Uruguaiana
C
Vou levando na minha balsa cedro, angico e canjarana
G7
Quando chegar em São Borja, dou um pulo a Santo Tomé
C
Só pra ver as correntinas e vou bailar um chamamé


Am                   G7
(Oba, viva veio a enchente
F
O Uruguai transbordou
C
Vai dar serviço prá gente
Am                        G7
Vou soltar minha balsa no rio
F
Vou rever maravilhas
C
Que ninguém descobriu)

Int.
G7
Se chegar ao Salto Grande me despeço deste mundo,
C
Rezo a Deus e a São Miguel e solto a balsa lá no fundo
G7
Quem se escapa deste golpe, chega salvo na Argentina
C
Só duvido que se escape do olhar das correntinas


Am                   G7
(Oba, viva veio a enchente
F
O Uruguai transbordou
C
Vai dar serviço prá gente
Am                        G7
Vou soltar minha balsa no rio
F
Vou rever maravilhas
C
Que ninguém descobriu).

Int.
Barranca e Fronteira

Tom: C

Intro:
A  Bm7  E7  A  F#m7  Bm7  E7  A

A                                          Bm7
Quando chega o domingo eu encilho o meu pingo que troteando sai
E7                                    A
Rumo as velhas barrancas de histórias tantas do rio Uruguai
F#m7                                 Bm7
Eu sou fronteiríço de rédea e caniço o perigo me atrai
E7                                 A
Sou de Uruguaiana de mãe castelhana igual a meu pai

A                                            Bm7
Se a terra não é minha se a vida é mesquinha o que se há de fazer
E7                                   A
Mas o sonho nasceu e o rio se fez meu e nele vou descer
F#m7                                 Bm7
Pra encontrar quem me espera morena sincera que é meu bem querer
E7                                        Am
Meu momento é aí no chão onde eu nasci e onde eu vou morrer

A7       Dm
(Tenho o verde dos campos nos teus olhos
G7                               C  E/B
E um feitiço maleva que é puro veneno do caminhar
Am                                          E7                  Bis
Uma noite serena adormece morena em teus cabelos
Am
E o seu corpo bronzeado é um laço atirado a me pealar)

A                               Bm7
Tristeza e alegria são meu dia-a-dia já me acostumei
E7                                    A
Sou de campo e de rio tenha sol, faça frio lá domingo estarei
F#m7                               Bm7
Barranca e fronteira canha brasileira assim me criei
E7                                      Am
Com carinho nos braços galopo meus passos e me torno um rei
( )

A                              Bm7
Hoje meu dia-a-dia só tem alegrias tristezas deixei
E7                             A
Encontrei na verdade a outra metade que tanto busquei
F#m7                               Bm7
Barranca e fronteira canha brasileira feliz estarei
E7                                       Am
Com carinho nos braços da prenda os abraços e me sinto um rei.












RIO URUGUAI
*Mano Lima

Quando Deus fez este mundo fez do rio a veia artéria
A água é sangue da terra lhe digo de cara seria
Sou taura na geografia, tirei cinco na matéria
E a lo largo se me engano, bobagem pouca é miséria.

Meu velho rio Uruguai regra de sangue e de vida
A região missioneira que por ele é repartida
É manso quando nas caixa, é uma fera na subida
Fazendo roncar enchente mesmo que tigra parida.

O Uruguai é meu padrinho, pois nele fui batizado
E é por isso que eu levo jeito de potro aporreado
E aqui recordo cantando aquele velho ditado
Quem dos seus não puxa a raça não passa de um desgraçado.

Minha mãe uma xirua, destas do pêlo trançado
Meu pai um velho chibeiro que ganha a vida embarcado
Nasci num catre de balsa e se não estou enganado
Minha primeira chupeta foi a cola de um dourado.

Viro o mundo pelo avesso e sempre no vem-e-vai
Venho lavar as feridas nas barrancas do Uruguai
Meu velho rio colorado de dentro de mim não sai
E a quem sempre peço a benção como se fosse meu pai.

 

Um Canto Ao Rio Uruguai

Emerson Gottardo

Compositor: Emerson Gottardo
Tom: A

(intro) D A E A
A
Escute esse canto, meu parceiro
E
É o aguaceiro que vem jorrando em cascata
É música brotando entre pedras
A
Num tom sereno, vem fazendo serenata
É o canto que vem das águas correntes
E
Meigas vertentes junto ao pequeno regato
Vão se unindo a outros e mais outros
A     A7
Se agigantando, abrindo espaço entre os matos
(refrão)
D
Pra formar o velho Uruguai
A
Vale a pena te contar de coração                 (2X)
E
És mais que um rio, és melodia, encantamento
A
Desde a nascente até a foz, tu és canção

(solo)

A
Te aprochegue, meu amigo, vem pra costa
E
Quem não gosta de viver em liberdade
Vem se
r feliz, vem conhecer este recanto
A
Deixe as tristezas e amarguras na cidade
Vem ouvir o som das águas, vem cantar
E
Vem ajudar fazer um canto diferente
Um violão junto ao cantar dos passarinhos
A       A7
A voz dos tauras e do rio num só repente

(refrão)






Mundo e Carona
Compositor: Luiz Marenco
Tom: F#


Intr.: D#m B A#7 D#m B G#m A#7

D#m
O sul que me arregla o passo
A#7
Assenta os bastos no meu cavalo

Emala um poncho campeiro
D#m
Buscando aperos para monta-lo
C#7      B         D#m
Afirma o pé no estribo
A#7          D#m
Conforme o tino da sua laia
C#7       B       D#m
E sangra a saudade xucra
A#7            D#m
Aguando as rugas na minha cara

D#m
A dor que encilha o mate
A#7
Mangueia em parte o que rebanha

E apanha quando se nega
D#m
Banqueando as rédeas do coração
C#7          B        D#m
Talvez logo ali por diante
A#7         D#m
Ela se amanse pela campanha
C#7       B       D#m
Nos braços de uma milonga
A#7           D#m
Cortando o campo pra Uruguaiana

B                                      D#m   |
E saio a camperear saio a camperear no más   | (2x)
B             A#7         D#m                |
Até lavar a alma no rio Uruguai              |

B                        C#7
A lo largo encurtando léguas
F#                         D#m
Boleio a perna enquanto escrevo
B                       A#7
E apeio a prosa com o pingo
D#m
atirando o freio

D#m
O amor que sustenta a casa
A#7
Arrasta as garras pela mangueira

E atora acha-de-lenha
D#m
Trocando orelha com a criação
C#7          B     D#



m
Assim de violão no colo
A#7            D#m
Esfrega os olhos pela querência
C#7       B     D#m
Quarteando outra milonga
A#7          D#m
Atando a doma enquanto pensa

E sai a camperear...








Eu Sou do Sul
Tom: G

D
eu sou do sul
Bm
È só olhar para ver que eu sou do sul
G       D/F#     Em
A minha terra tem o céu azul
A7
È só olhar e ver

F#7                       G                      Em                        A7
Nascido entre a poesia e o arado,a gente lida como gado e cuida da plantação
F#7                       G                 Em        A7                D   A7
A minha gente que veio da guerra cuida desta terra como quem cuida o coração

D
eu sou do sul
Bm
È só olhar para ver que eu sou do sul
G       D/F#     Em
A minha terra tem o céu azul
A7

È só olhar e ver
F#7                       G               Em                       A7
Você que nao conhece meu estado ta convidado a ser feliz neste lugar
F#7                       G                 Em                    A7              D  Am
A serra te da vinho,o litoral te dá carinho O Guaíba te dá um por-de-sol lá na capital

D
eu sou do sul
Bm
È só olhar para ver que eu sou do sul
G       D/F#     Em
A minha terra tem o céu azul
A7
È só olhar e ver

F#7                     G
na fronteira é los ermanos,prenda,cavalo e canha
Em                      A7
Viver lá na campanha é bom demais
F#7                    G
Que um santo missioneiro te acompanhe, companheiro
Em                A7              D  A7
Se puder vem lavar a alma no rio Uruguai

D
eu sou do sul
Bm
È só olhar para ver que eu sou do sul
G       D/F#     Em
A minha terra tem o céu azul
A7

È só olhar e ver.

                                                     Baile do Sapucay

Cenair Maicá


Tom: G

G D7 G

D7                    G
Neste compasso da gaita do sapucay
D7                       G
Se bailava a noite inteira lá na costa do Uruguai
G7          C                        G
Luz de candeeiro e o cheiro da polvadeira
D7                         G
Hermanava castelhanos e brasileiros na fronteira
Int.
D7                      G
Choram as primas no compasso do bordão
D7                        G
E o guitarreiro canta toda a inspiração
G7       C                    G
E a cordeona num soluço refrexando
D7                     G
Marca o compasso do posteiro sapateando
Int.
D7                    G
Neste compasso da gaita do sapucay
D7                       G
Se arrastava alpargatas lá na costa do Uruguai
G7        C                         G
Chinas faceiras de um jeito provocador
D7                          G
Vão sarandeando, é um convite para o amor
G7          C                      G
levanta a poeira do sarandeio da china
D7                        G
Recendendo a querosene com cheiro de brilhantina
Int.
D7                    G
Neste compasso da gaita do sapucay
D7                      G
O mandico se alegrava lá na costa do Uruguai
G7               C                          G
Até a guarda costeira se esqueceu do contrabando
D7                    G
E o sapucay chegava a tocar babando
G7         C                    G
E a gaita velha da baba do sapucay
D7                         G
Chegou apodrecer o fole neste faz que vai não vai
Int.
D7                       G
São duas pátrias festejando nesta dança
D7                        G
Repartindo a mesma herança, comungando a mesma rima
G7          C                              G
Disse o Sindinho que o Uruguai deixa os nubentes
D7                         G
Une o casal continente, pai Brasil mãe Argentina
G7          C                          G
E disse o poeta que o lendário rio corrente
G7                D7                         G
Une o casal continente, pai Brasil mãe Argentina
Int.


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